Já tendo dois pré-candidatos em campanha, o deputado federal reeleito, Beto Pereira, e o diretor presidente da Agepan (Agência Estadual de Regulação de Serviços Públicos de Mato Grosso do Sul), Carlos Alberto Assis, o PSDB, poderá ganhar mais um nome na briga pela vaga de candidato a prefeito de Campo Grande: a prefeita Adriane Lopes.
A chefe do Executivo municipal que está filiada ao Patriota que deve se fundir com o PTB, o que lhe possibilitaria deixar o partido mesmo antes da abertura da janela partidária prevista para o mês de abril de 2024.
A ida de Adriane Lopes para o partido dos tucanos bem como a sua candidatura à reeleição foi um dos assuntos mais comentados nos bastidores da recente ida do governador Reinaldo Azambuja (PSDB) e do seu sucessor ao gabinete para assinatura de convênios para a execução de obras na Capital. “Ainda falta muito tempo para 2024 e a realidade de hoje pode não ser a mesma do momento em que houver a definição de alianças para a disputa eleitoral de 2024”, afirmou Reinaldo Azambuja ao responder indagações dos jornalistas.
A prefeita Adriane por seu lado disse que nesse momento está com o foco na administração Campo Grande e que não pensa em eleição ou mesmo reeleição mas seu marido o deputado estadual, Lídio Lopes (Patriota), já declarou que desaprova a fusão sinalizando que o casal deve mesmo sair do partido e que o destino deve mesmo ser o PSDB.
“O grande problema de uma fusão é a ideologia partidária. É com muita tristeza que recebi a notícia da fusão”, afirmou Lídio Lopes.
Candidatos
”Estou nas ruas e vamos ver quem tem mais votos, é assim que se decide as candidaturas e a direção do partido é que escolhe o melhor nome”. Essa foi a afirmação do diretor presidente da Agepan, Carlos Alberto Assis, confirmando que pretende apresentar seu nome como opção dos Tucanos para a disputa eleitoral da Capital em 2024.
Ele tentou ser o vice de Marquinhos Trad na disputa eleitoral de 2020 mas acabou tendo o seu nome preferido pela própria, Adriane Lopes, que foi mantida como companheira de Trad.
O deputado federal reeleito, Beto Pereira, recusou o convite do governador eleito, Eduardo Riedel (PSDB), para assumir a Secretaria Estadual de Direitos Humanos e Assistência Social para se dedicar a pré-campanha pela prefeitura da Capital.
“Vou ter que percorrer a cidade e manter contato de forma mais intensa para conseguir viabilizar meu projeto de ser o candidato a prefeito de Campo Grande”, afirmou Beto Pereira.
Aptos
Com relação a impeditivos para que a Prefeita Adriane Lopes e o presidente da Agepan, Carlos Alberto Assis, pudessem ter para serem candidatos já estariam afastados. “No entendimento atual do TSE (Tribunal Superior Eleitoral), a prefeita poderá ser candidata se, em seu primeiro mandato de vice, não substituir o Prefeito nos 6 meses anteriores à eleição de 2016”, disse o advogado André Borges.
No caso de Assis, por ser presidente de uma Agência Reguladora teria que cumprir uma quarentena de seis meses, o que lhe possibilitaria deixar o cargo em abril de 2024.
Conteúdo retirado do O Estado.