Há exatos oito anos, em 13 de agosto de 2014, uma tragédia mexeu com a eleição presidencial daquele ano. Neste dia, o então candidato do Partido Socialista Brasileiro (PSB), Eduardo Campos, morreu em um desastre aéreo em Santos (SP). Naquele momento, o ex-governador de Pernambuco ocupava o terceiro lugar nas pesquisas de intenção, atrás de Dilma Rousseff (PT) e Aécio Neves (PSDB).
O então candidato à presidência da República embarcou em um avião modelo Cessna Citation 560XLS+. O avião saiu do Aeroporto Santos Dumont, no Rio de Janeiro, por volta das 9 horas, com destino ao Guarujá (SP), para cumprir agenda de campanha.
Uma hora depois, o avião que levava Eduardo Campos caiu sobre uma área residencial do bairro do Boqueirão, em Santos, sem deixar sobreviventes.
Campos havia participado na noite anterior à tragédia de uma entrevista ao vivo no Jornal Nacional, da Rede Globo, apresentado por William Bonner e Patrícia Poeta.
A morte trágica de Campos fez com que Marina Silva, então vice da chapa, assumisse a condição de candidata. Na oportunidade, a política do Acre se filiou ao PSB depois de não conseguir criar a tempo a Rede Sustentabilidade, partido pelo qual tinha a intenção de se lançar à Presidência.
Nas semanas seguintes, Marina cresceu nas pesquisas e pareceu caminhar rumo ao segundo turno. No entanto, a substituta de Campos acabou perdendo força nos dias finais de campanha e não conseguiu avançar, ficando em 3º lugar.
Morto aos 49 anos, Eduardo deixou cinco filhos. Entre eles, João Campos, que se lançou posteriormente à carreira política e hoje ocupa a prefeitura de Recife (PE).