A Coreia do Norte condenou os “movimentos de agressão” dos Estados Unidos e da Coreia do Sul, prometendo se vingar ao marcar o 72º aniversário do início da Guerra da Coreia, em um momento de crescente tensão na região.
Em meio a preocupações de que o regime de Kim Jong-un possa realizar seu primeiro teste nuclear em cinco anos, o presidente sul-coreano, Yoon Suk-yeol, e o presidente dos EUA, Joe Biden, concordaram, em maio, em implantar mais armas norte-americanas se fosse necessário.
A agência de notícias estatal norte-coreana KCNA informou no sábado 25 que várias organizações de trabalhadores realizaram reuniões para “jurar vingança contra os imperialistas norte-americanos”, culpando os EUA pelo início da Guerra da Coreia, que durou entre 1950 e 1953.
A guerra terminou em um armistício e não em um tratado de paz, o que significa que as forças da ONU, lideradas pelos EUA, ainda estão tecnicamente em guerra com a Coreia do Norte.
De acordo com a KCNA, Pyongyang denunciou Washington sobre o que chamou de “movimentos de agressão” realizados com a Coreia do Sul e o Japão e disse que o esforço dos EUA para implantar “ativos estratégicos” no sul visava a provocar outra guerra.
“Tal comportamento insolente dos EUA aumenta a raiva e vingança do povo coreano”, escreveu a agência.
Marcando o aniversário da guerra em Seul, Yoon prometeu fazer o máximo para proteger a liberdade e a paz. “Vamos manter uma forte postura de segurança baseada na aliança Coreia do Sul-EUA e um forte Exército apoiado pela ciência e pela tecnologia”, escreveu nas redes sociais.