Em viagem a Porto Alegre (RS) na quarta-feira 1º, Lula afirmou que “gente” do presidente Jair Bolsonaro (PL) matou a então vereadora do Rio de Janeiro Marielle Franco, em 2018.
“Quando o governante tem um lado, um lado obscuro, porque a gente não sabe a qualidade de todos os milicianos dele, o que a gente sabe é que gente dele, sabe, não tem pudor de ter matado a Marielle”, disse Lula durante encontro com integrantes do setor cultural da capital gaúcha.
As declarações de Lula repercutiram durante esta quinta-feira, 2, principalmente entre apoiadores do presidente Bolsonaro. A deputada federal Bia Kicis (PL-DF) questionou pelo Twitter se o ex-presidente será preso pelas declarações sem provas.
“Esse tipo de fake news que pode afetar as eleições será coibido? O pré-candidato Lula será preso ou será futuramente cassado na remotíssima hipótese de ser eleito?”, publicou a parlamentar.
A pergunta de Bia Kicis ocorre porque o ministro do Supremo Tribunal Federal (STF) Alexandre de Moraes afirmou que, durante o período eleitoral, candidatos terão registros cassados por divulgação de informações falsas.
“Notícias fraudulentas divulgadas por redes sociais que influenciem o eleitor acarretarão a cassação do registro daquele que a veiculou”, disse Moraes, em um evento com diplomatas estrangeiros, na noite da terça-feira 31.