A deputada federal Tereza Cristina (PP) admitiu, nesta segunda-feira (18), que pode “abraçar” o MDB e formar aliança, caso haja palanque para a reeleição do presidente Jair Bolsonaro (PL). O ex-governador André Puccinelli (MDB) confirmou, na semana passada, que o partido estava tentando um namoro com Tereza, e buscando a figura dela na chapa majoritária para concorrer ao Senado.
Hoje, durante agenda em Campo Grande, a ex-ministra da Agricultura enfatizou que, neste momento de pré-campanha, vários acordos podem ser traçados. E, mesmo já sendo citada por lideranças do PSDB, do pré-candidato Eduardo Riedel, Tereza nega que o acordo já esteja 100% fechado.
“Estamos em um momento que as chapas ainda serão feitas. Teremos convenções só em 2 de agosto. Então, estamos em pré-campanha. Estamos falando aqui do palanque ao presidente Bolsonaro. É claro que essas conversas todas estão continuando e vão continuar. O MDB, o ex-governador André Puccinelli é uma pessoa que eu gosto muito. E com quem eu trabalhei. Agora nós vamos ver quem dará o palanque. O MDB tem palanque? Terá presidente? Quem vir para o palanque do presidente Jair Bolsonaro serão parceiros nessa caminhada.”
Em busca de palanque
Hoje a ex-ministra, que estava ao lado do governador Reinaldo Azambuja e do pré-candidato Eduardo Riedel, disse que seu palanque só terá espaço para Bolsonaro,
“Meu palanque, eu já disse e vou repetir pela enésima vez: estarei [ao lado] de quem der palanque ao presidente Jair Bolsonaro. Então, todos que derem palanque ao presidente aqui no meu Estado, serão muito bem-vindos. Eu tenho um lado e está claro. Todos aqueles que vieram agregam a um projeto nacional, já que eu sou correligionária, amiga e ex-ministra há 30 dias.”