Eleições na França: Marine Le Pen e Macron vão disputar o 2° turno

Queda de braço ocorre em 24 de abril

As eleições na França vão ter um segundo turno entre o presidente Emmanuel Macron e Marine Le Pen, deputada da Assembleia Nacional Francesa. Neste domingo, 10, o chefe do Executivo conseguiu quase 28% dos votos, enquanto a direitista teve 24%, conforme as mais recentes pesquisas boca de urna.

O levantamento do Instituto Ipsos-Sopra Steriam mostra o seguinte resultado:

  1. Emmanuel Macron (República em Marcha!): 28%;
  2. Marine Le Pen (Reagrupamento Nacional):  24%;
  3. Jean-Luc Mélenchon (França Insubmissa): 20%;
  4. Éric Zemmour (Reconquista): 7,5%;
  5. Valérie Pécresse (Republicanos): 5%;
  6. Yannick Jadot (Verdes): 4,5%;
  7. Jean Lassalle (Vamos Resistir!): 3,5%;
  8. Fabien Roussel (Partido Comunista Francês): 3%;
  9. Nicolas Dupont-Aignan:  2,5%;
  10. Anne Hidalgo (Partido Socialista): 2%;
  11. Nathalie Arthaud (Luta Operária): 0,8%;
  12. Philippe Poutou (Novo Partido Anticapitalista): 0,7%.

Le Pen

Em um discurso logo depois da divulgação das pesquisas, Le Pen disse que será “a presidente de todos os franceses” e que irá curar as divisões da França, se for eleita. “O que acontecerá no dia 24 de abril será uma escolha da sociedade e até da civilização”, declarou a líder da direita do país.

Macron

Macron, que discursou um pouco mais tarde, pediu aos eleitores franceses que votem nele para impedir a “extrema direita” e disse que a França e a Europa estão num momento decisivo. “Nada está decidido ainda”, afirmou.

O que esperar das eleições na França

A segunda etapa da disputa pelo Poder Executivo ocorrerá em 24 de abril. Nas próximas duas semanas, os candidatos perdedores devem manifestar apoio a Le Pen ou a Macron. Durante a sua campanha, o presidente jogou a cartada da mediação entre Kiev e Moscoue da estabilidade de um presidente pró-europeu.

De direita, Le Pen apostou na figura de uma defensora das classes populares e da recuperação econômica, diante de um Macon “presidente dos ricos” e impopular em virtude de reformas que não agradaram sobretudo a classe média, além de uma agenda verde que se opõe aos combustíveis fósseis.

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