Vice-prefeita Adriane Lopes, do Patriota, foi oficializada a prefeita de Campo Grande na manhã desta segunda-feira (4), em solenidade promovida na Câmara dos Vereadores.
Ela ocupa até dezembro de 2024 o cargo de Marquinhos Trad, do PSD, que renunciou para disputar o governo de Mato Grosso do Sul.
Ao menos por enquanto, a prefeita disse que não mexe no primeiro escalão definido pelo ex-prefeito e que vai manter a “harmonia” com os vereadores.
“Tenho um grande exemplo, que foi o prefeito Marquinhos Trad que está aqui ao meu lado. Nós queremos e pretendemos continuar no mesmo formato, com harmonia, trabalhando juntos e discutindo as pautas que são interessantes para a nossa cidade, porque não tem como o poder Executivo caminhar sozinho. Essa harmonia é essencial no andamento de todos os projetos”, afirmou a prefeita.
Quanto ao secretariado da prefeitura, ela disse que não vai impor mudanças: “vamos dar continuidade a tudo aquilo que o Marquinhos e eu propusemos para nossa cidade, ouvindo a população de Campo Grande”.
Adriane disse ainda que vai manter como líder dela na Câmara o vereador Beto Avelar, do PSD.
“Beto Avelar tem feito um excelente trabalho junto à Câmara e o Poder Executivo”.
Adriane Lopes e Marquinhos Trad durante solenidade de posse – Foto: Naiara Camargo / Correio do Estado
Nova prefeita
Adriane Barbosa Nogueira Lopes (Patriota) tem 43 anos e nasceu em Grandes Rios, no Paraná.
É advogada, com graduação em Direito e Teologia e pós-graduada em administração pública e gerência de cidades.
É Coach e Lider Coach pelo Instituto Brasileiro de Coaching (IBC). A atual prefeita nasceu em 29 de junho de 1976.
Adriane Lopes é esposa do deputado estadual Lídio Lopes e mãe de dois filhos.
A prefeita trabalhou durante quatro anos na Agência Estadual de Administração do Sistema Penitenciário (Agepen), advogou e tornou-se vice-prefeita da Capital.
Ela assume o cargo deixado por Marquinhos, que renunciou na última sexta-feira (1º). Trad vai concorrer ao governo de Mato Grosso do Sul nas eleições de outubro de 2022.
Seu mandato como prefeito da Capital terminaria em dezembro de 2024. Caso Trad não seja eleito governador do Estado, ele não poderá retornar à prefeitura de Campo Grande.