Governador Reinaldo, o senhor vai disputar vaga para o Senado?
Resposta só daqui a exato um mês; afastado da eleição ele ficaria 2 anos longe da política.
Há nove meses de cumprir o seu segundo mandato, o governador de Mato Grosso do Sul, Reinaldo Azambuja, do PSDB, ainda não sabe se concorre, ou não, a um cargo político, em outubro que vem, mês das eleições gerais em que os brasileiros escolhem o presidente da República, o governador, os deputados estaduais e os deputados federais, além dos senadores.
“Eu tenho até o dia 2 de abril para qualquer tomada de decisão, vamos ver até o dia 2 o que vai acontecer”, respondeu ao questionamento de repórteres, na manhã desta quinta-feira (2), em cerimônia política promovida em Campo Grande.
Presidente da República, governadoras ou governadores de Estado e prefeitas ou prefeitos que pretendam concorrer a outros cargos em 2022 têm até 2 de abril para renunciar aos respectivos mandatos.
É a regra do TSE (Tribunal Superior Eleitoral).
Se o governador Azambuja for disputar um mandato daqui um mês ele deve deixar o governo e, no lugar dele, assumiria seu vice, Murilo Zauith, do extinto DEM, legenda que se chama hoje UB (União Brasil).
Sem poder disputar ao governo, Azambuja pode se candidatar a deputado estadual, federal ou Senado.
Do contrário, fora da eleição, Azambuja poderia concorrer somente em 2024, quando ocorre no país às eleições que escolhem os prefeitos e vereadores dos municípios.
Questionamentos acerca dos rumos políticos do governador, até entre seus mais próximos parceiros e parceiras no governo, cresceram de novembro para cá, com a proximidade das eleições.
Antes disso, Azambuja nem sequer, principalmente à imprensa, tocava no assunto.
Duas semanas atrás, ao Correio do Estado, ele respondeu da mesma forma que tratou a questão de concorrer ao Senado.
Só que a pergunta era se ele poderia concorrer a uma vaga na Câmara dos Deputados.
Ao jornal ele disse que “nunca havia dito que não se candidataria”. Mas não saiu disso.
Reinaldo tem 58 anos de idade, 26 dos quais dedicados à política. Já foi prefeito da cidade de Maracaju, deputado estadual, deputado federal e governador.
Perdeu uma só vez eleição, em 2012, ano que concorrer à prefeitura de Campo Grande.
Com informações Correio do Estado