Rodrigo Constantino escreve sobre o caso que envolve Antonio Risério, alvo de jornalistas da Folha de S.Paulo por ter publicado um texto acerca do racismo. Segundo Constantino, só quem vive em Marte não consegue perceber o viés esquerdista da imprensa.
“Quem hoje não percebe o viés esquerdista da velha imprensa vive em Marte. Todos já sabem que nove em cada dez jornalistas adotam uma visão de mundo dita ‘progressista’, associada até mesmo ao esquerdismo radical. O pacote é completo: defendem a ideologia de gênero, são simpáticos ao socialismo, enxergam com romantismo o regime ditatorial cubano, e por aí vai. Mas a coisa vai além disso: esses militantes disfarçados de jornalistas não toleram a mínima dissidência, encaram qualquer coisa mais à direita como inaceitável.-Publicidade-
Vários jornalistas da Folha de S.Paulo sentiram-se à vontade para enviar uma carta aberta ao jornal, ‘pedindo’ uma reflexão sobre o espaço concedido a textos ‘impublicáveis’. Eles mencionaram diretamente um texto que falava do racismo fomentado pela ideologia de gênero. Esses jornalistas enalteceram o ‘pluralismo’ do jornal que os emprega, mas… e sempre o que interessa vem após o ‘mas’. No caso, o jornal não publicaria uma defesa do Holocausto, logo, não cabe permitir o contraditório em temas delicados como esse.”