O presidente Jair Bolsonaro recebeu informações de que há corrupção pesada no Ministério da Saúde. O comitê de crise comandado pelo general Braga Netto, ministro-chefe da Casa Civil, reuniu um grupo de agentes da Abin e oficiais da inteligência do Exército para apurar as suspeitas. Um dos casos investigados envolve pagamentos milionários a uma clínica de radioterapia que sequer existiria.
Já por outro lado, a empresa Pronasis e Cirumed acertou 34 contratos com suspeitas de superfaturamento e sem licitação no apagar da luzes no Ministério da Saúde, no qual o dono, Aurélio Nogueira Costa foi o maior financiador do ex-ministro Luiz Henrique Mandetta nas campanhas de para o deputado federal de 2010 e 2014.
Na semana passada, logo depois de demitir Mandetta, o presidente estabeleceu alguns critérios para a escolha do novo ministro da Saúde. Um deles, chamou a atenção dos auxiliares. Em uma reunião, Bolsonaro disse que o futuro ministro tinha de ser alguém com perfil técnico, com ampla experiência internacional, favorável à flexibilização da quarentena e que “fosse muito rico.