O ex-ministro da Justiça Sérgio Moro delegou à presidente do Podemos, a deputada federal Renata Abreu, as articulações de sua candidatura à Presidência em 2022, segundo o jornal O Estado de S.Paulo.
A parlamentar já se reuniu com o presidente do PSL, Luciano Bivar, e com o deputado federal Junior Bozzella (PSL-SP). Isso porque os dois tentam costurar a entre o PSL e o DEM, que pode resultar em um partido chamado União Brasil.
As siglas representam, juntas, a maior bancada do Congresso. Bozzella seria favorável a que Bivar seja vice de Moro. Porém, Bivar até agora não deu sinais de concordar.
Renata e Moro também com o governador do Rio Grande do Sul, Eduardo Leite, logo após ele ser derrotado nas prévias do PSDB. Ela teria convidado Leite a entrar no podemos e também é cogitado para o porto de vice.
O Podemos possui ainda dois integrantes que vão ter papel importante na candidatura: o general da reserva Carlos Alberto dos Santos Cruz e o ex-procurador Deltan Dallagnol.
Mas, um vice-presidente do mesmo partido pode diminuir as chances de Moro de obter apoio político.
Renata foi empresária e advogada, segundo O Estado de S.Paulo. Ela herdou do pai e do tio o comando do PTN – então um partido nanico -, que ela transformou no Podemos.
Moro ainda enfrenta resistência no Podemos
Moro ainda encontra resistência dento do Podemos. No diretório do Mato Grosso, o deputado federal José Medeiros declarou apoio ao presidente Jair Bolsonaro.
O líder da bancada do Podemos na Câmara, Igor Timo (MG) disse que apoiará Moro se ele formar chapa com outro pré-candidato à Presidência, o senador Rodrigo Pacheco (PSD-MG).
A meta de Renata Abreu, segundo dirigentes do Podemos, é que Moro esteja em março com 15% das intenções de voto nas pesquisas eleitorais. A mais recente pesquisa do instituto Ipec aponta o ex-juiz com um percentual de 6%.