Após formar-se em Engenharia Agronômica pela Universidade Federal de Viçosa (MG), trabalhou em propriedades rurais até ser convidada para cargos de direção de empresas multinacionais em São Paulo, onde conheceu melhor a raça Brangus, que acabou levando para desenvolver na região Centro-Oeste.
Iniciou sua vida política no fim da década de 1990, quando convidada para ocupar a Segunda-Secretaria da Federação da Agricultura e Pecuária de Mato Grosso do Sul (Famasul). Em 2006, assumiu o cargo de superintendente do Serviço Nacional de Aprendizagem Rural (Senar) e, no final desse mesmo ano foi convidada para comandar a Secretaria de Desenvolvimento Agrário, Produção, Indústria, Comércio e Turismo do Governo do Estado Mato Grosso do Sul (Seprotur), ficando no cargo por sete anos.
VIDA PÚBLICA
Deixou o Executivo Estadual para concorrer ao cargo de deputada federal sendo eleita em 2014, quando passou a ocupar uma cadeira no Congresso Nacional representando o setor produtivo. Foi presidente da Frente Parlamentar da Agropecuária, maior grupo suprapartidário em defesa do agronegócio do Congresso Nacional. Como membro titular atuou em importantes comissões na Casa como a de Finanças e Tributação, Agricultura, Pecuária, Abastecimento e Desenvolvimento Rural.
Tereza Cristina recebeu um dos maiores reconhecimentos de seu trabalho como parlamentar, sendo premiada na categoria “Melhores deputados” na 11ª edição do Prêmio Congresso em Foco, veículo especializado na cobertura do Congresso Nacional.
A parlamentar ficou entre os 10 mais bem avaliados parlamentares da Câmara dos Deputados. Também foi reconhecida como a maior defensora do agronegócio brasileiro ao receber o prêmio na categoria “Defesa Agropecuária” na mesma edição.
Em 2018, a deputada federal Tereza Cristina foi reeleita para mais uma legislatura na Câmara dos Deputados. No fim do mesmo ano foi convidada pelo presidente eleito Jair Bolsonaro, a assumir o comando do Ministério da
Agricultura Pecuária e Abastecimento do Brasil. No início de 2019, assumiu o cargo de ministra de Estado da pasta.
O DESTAQUE NOS MINISTÉRIOS
Tereza se sobressai de qualquer crise, liderando o agro no governo Bolsonaro, a ministra bateu todos os recordes possíveis de exportação além de consertar qualquer tipo de crise diplomática que atinja o setor. Sempre firme em suas decisões, Tereza conquistou a admiração e o respeito do Presidente da República Jair Bolsonaro, que sempre que possível demonstra seu afeto e respeito pela Ministra.
Em suas últimas viagens Tereza foi da Rússia à China e dos EUA até à ONU, costurando parcerias e construindo pontes para a exportação e importação de produtos do agro. Em uma de suas últimas viagens a ministra foi até Moscou para garantir que os empresários e autoridades russas, assegurassem o cumprimento dos contratos vigentes para fornecer os fertilizantes de potássio e fosfato, podendo ampliar em 10% as exportações a partir de 2022.
Em sua participação no evento Cúpula dos Sistemas Alimentares da ONU (Organização das Nações Unidas), a ministra afirmou que o evento era uma “oportunidade para reorientar prioridades” e anunciou a adesão do Brasil as seguintes coalizações: Pecuária Sustentável, Perdas e Desperdícios e Merenda Escolar. Além de afirmar que o Brasil irá expandir a produção com “uso racional” dos recursos naturais. Esse uso segundo Tereza Cristina, diminuiria a pressão pelo avanço da agricultura em novas áreas, o que poderia significar danos ao meio ambiente.
Em relação aos EUA foi discutido a sustentabilidade da produção de alimentos, o que norteou a conversa entre a dupla de representantes das maiores potenciais globais no setor alimentício. Segundo Tereza Cristina, “com tecnologia levaremos a agricultura de baixo carbono a todos os produtores, inclusive familiares.”
A MINISTRA DOS RECORDES
O principal setor exportador do agronegócio brasileiro foi o complexo soja, responsável por quase um terço do valor exportado no mês. As exportações do setor tiveram aumento de 50%, subindo de US$ 2,13 bilhões em setembro de 2020, para US$ 3,19 bilhões em setembro de 2021. A forte demanda chinesa pela soja brasileira foi responsável pelo recorde de embarque do mês de setembro.
As exportações de carnes bovina, suína e de frango, também bateram o recorde na série histórica: o Brasil nunca havia exportado mais de US$ 2 bilhões em meses de setembro. Em 2021 as vendas externas de carnes no mês foram de US$ 2,21 bilhões, com expansão de 62,3% em relação a setembro de 2020. As exportações de carne bovina tiveram a maior contribuição nas vendas externas do setor, subindo de US$ 668,20 milhões em setembro de 2020 para US$ 1,19 bilhão em setembro de 2021 (+77,7%). Houve recordes no valor e no volume exportados (212 mil toneladas), além de alta expressiva no preço médio de exportação (+39,3%).
Em setembro de 2021, cinco setores alcançaram 80,6% do valor total exportado pelo Brasil em produtos do agronegócio: complexo soja, carnes, produtos florestais, complexo sucroalcooleiro, cereais, farinhas e preparações. Estes setores aumentaram a participação nas exportações brasileiras em relação a setembro de 2020, que foi de 79,0%.