Biden diz que EUA não apoiam ‘independência de Taiwan’, enquanto Xi promete lutar por reunificação

Em uma reunião virtual na terça-feira (16), os líderes da China e EUA tocaram em diferentes questões, inclusive falaram de Taiwan, em meio ao aumento de tensões entre os dois países.

Washington adere ao princípio de “uma China única”, disse o presidente norte-americano Joe Biden na reunião com o líder chinês Xi Jinping, citado pela Xinhua.

“Biden manifestou sua disponibilidade para confirmar que os EUA não têm intenção de mudar o sistema da China, não têm intenção de reforçar alianças contra a China e não pretendem entrar em conflito com a China”, conforme a mídia.

Além disso, os Estados Unidos afirmaram que não apoiam a “independência de Taiwan” e esperam que haja paz e estabilidade no estreito de Taiwan.

Por sua vez, o presidente chinês declarou na conversa com Biden sua disponibilidade de tomar “medidas decisivas” se as forças independentistas de Taiwan cruzarem a “linha vermelha”.

Marinheiros de Taiwan visitam o destróier de míssil guiado chinês Guangzhou  no porto de Zhanjiang - Sputnik Brasil, 1920, 09.11.2021

Panorama internacionalTaiwan: China lança combate de ‘zona cinza’ e pode bloquear seus portos e aeroportos principais9 Novembro, 07:14Xi sublinhou que o princípio de “uma China única” e os três comunicados conjuntos sino-americanos são a base política das relações entre Pequim e Washington. Ele disse que todas as administrações anteriores dos EUA tinham assumido compromissos claros a esse respeito.

“A reunificação final da China é uma vontade comum de todo o povo chinês. Somos pacientes e estamos prontos para obter sinceramente e com todas as forças a perspectiva de uma reunificação pacífica. No entanto, se as forças separatistas que defendem a independência de Taiwan provocarem e cruzarem mesmo a linha vermelha, teremos de usar medidas decisivas”, afirmou Xi.

A reunião entre os líderes dos EUA e China ocorreu em meio ao aumento das tensões entre os países, inclusive devido à questão de Taiwan. Washington vende armas à ilha e mantém contatos oficiais e militares com Taipé. A China apelou várias vezes aos EUA para pararem as provocações e não realizarem exercícios e patrulhamentos no estreito de Taiwan.

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