Nesta terça-feira (21), o presidente dos Estados Unidos, Joe Biden, afirmou que a “solução de dois Estados” para o conflito entre israelenses e palestinos é “a melhor opção” para garantir a paz e a estabilidade na região. Porém, ele disse que essa ideia ainda está “muito longe” de se concretizar.
Em seu primeiro discurso na Assembleia Geral da ONU, Biden reiterou o apoio dos EUA a Israel, mas insistiu que uma solução de dois Estados asseguraria “o seu futuro [de Israel] como um Estado judeu democrático” vivendo “em paz” ao lado de um Estado palestino “soberano” e “viável”.
– Estamos muito longe desse objetivo neste momento, mas nunca devemos permitir que desistamos da possibilidade de progresso – destacou o democrata.
Por outro lado, Biden reiterou que seu país está “empenhado em impedir o Irã de obter armas nucleares”, mas que está “preparado para voltar ao acordo nuclear internacional com o Irã” se o país islâmico “fizer o mesmo”.
O acordo nuclear de 2015 foi deixado de lado desde que os Estados Unidos o abandonaram em 2018. O Irã descumpre as principais exigências desde 2019.
O presidente americano deu a entender que os EUA estão “trabalhando” com os outros países que assinaram o acordo na época (Rússia, China, Alemanha, França e Reino Unido) e que permanecem no tratado.
O democrata observou que os EUA continuarão a sua “vigilância” sobre as ações da Coreia do Norte, após sequência dos últimos testes de mísseis realizados por Pyongyang.