Eleições 2024: Em Campo Grande, terá o confronto entre Adriane da Direita versus Rose da Esquerda

A eleição municipal de Campo Grande teve um desfecho surpreendente no primeiro turno, com Adriane Lopes (PP) conquistando a liderança e deixando para trás as previsões que a subestimavam. Com um apoio decisivo da senadora Tereza Cristina (PP) e uma forte conexão com os eleitores de direita, Adriane avançou com firmeza como a defensora dos valores conservadores da capital.

Já Rose Modesto (União Brasil), apesar de tentar se distanciar, não consegue esconder sua ligação com a esquerda e o PT. Além de ser uma aliada de Lula, Rose está cercada de figuras políticas que representam o que há de mais ultrapassado na política petista. Sua proximidade com Vander Loubet, Zeca do PT e a deputada Camila Jara é um indicativo claro de que sua candidatura está atrelada aos interesses do PT e de suas velhas lideranças, todas associadas a um projeto de poder que é rejeitado pela maioria dos campo-grandenses.

O União Brasil de Rose Modesto tem três ministério no governo petista aliado do PDT de Carlos Lupi, aqui em Campo Grande, Modesto se aliou ao primo de Mandetta, o ex-prefeito Marquinhos Trad. Rose Modesto declarou que o apoio do PDT, desde o início da construção da campanha, foi importante para avançar no projeto vinculado aos interesses do povo. “Estamos juntos nesse sonho de fazer Campo Grande uma cidade melhor para todos. O PDT tem história e bandeiras”, comentou, muito à vontade entre os aliados esquerdistas.

Essas alianças, com políticos que carregam o fardo de escândalos e polêmicas, fazem de Rose Modesto a candidata da velha guarda do PT, em uma cidade que há anos mostra resistência ao partido. A tentativa de Rose de se descolar dessa imagem tem sido em vão, pois sua ligação com figuras como Vander Loubet, constantemente lembrado por suas controvérsias, e Zeca do PT, ex-governador, apenas reforça a rejeição que ela enfrenta entre os eleitores conservadores.

Do outro lado, Adriane Lopes, que defende abertamente os valores da direita e se conecta com o eleitorado cristão e tradicional, conquistou uma vantagem expressiva. Em um segundo turno que promete ser polarizado, o confronto entre a candidata conservadora e Rose Modesto, com seu pacote de alianças petistas, será decisivo para o futuro da cidade.

Campo Grande, conhecida por seu perfil anti-PT, agora se prepara para decidir entre Adriane, que representa a continuidade dos valores conservadores, e Rose Modesto, envolvida com as alianças desgastadas de políticos como Lula, Vander Loubet, Zeca do PT e Camila Jara. Rose foi superintendente da Sudeco do governo Lula.

A disputa está traçada e, nos próximos dias, as alianças políticas vão definir o rumo final dessa acirrada batalha.

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