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"O lobo em pele de cordeiro": MPMS e vítimas apelam ao TJ contra decisão que favoreceu Marquinhos Trad apoiador de Rose Modesto - G7MÍDIA

“O lobo em pele de cordeiro”: MPMS e vítimas apelam ao TJ contra decisão que favoreceu Marquinhos Trad apoiador de Rose Modesto

O ex-prefeito Marquinhos Trad vem atuando de maneira persistente para mostrar ao eleitorado campo-grandense que foi inocentado pela juíza da terceira Vara Criminal de Campo Grande, dos crimes de assédio e importunação sexual, favorecimento à prostituição e exploração sexual de quatro mulheres cujas iniciais são A.C.S.S, K.T.T., N.L. M.S e A.L.T. A denúncia do MPMS foi recebida pelo judiciário em dezembro de 2022 e obteve decisão final no mês de agosto deste ano.

Foram arroladas 39 testemunhas, ouvidos 6 peritos, ratificadas 16 testemunhas (no final ficaram apenas 7) e requisitadas imagens de vídeo do Shopping Norte-Sul Plaza, lista de passageiros da Latam, Azul e Gol, quebras de sigilo telefônico e bancários das vítimas, inclusive ofício à concessionária Hyundai “para informar se a vítima K.P de S. adquiriu veículo na empresa”. Enfim: uma busca insana por franjas e detalhes para enfiar sorrateiramente nas brechas das leis.

A decisão judicial, expedida no último dia 05 de agosto, que “absolveu sumariamente” Marquinhos e manteve o processo contra seu suposto sócio André Luiz dos Santos (o famoso André Patrola) entra no rol daquelas sentenças que mais deixam dúvidas do que ilumina a veracidade dos fatos.

Ministério Público Estadual e vítimas apelam ao TJ contra absolvição sumária de Marquinhos por assédio sexual.

O Ministério Público Estadual e as duas supostas vítimas recorreram contra a absolvição sumária do ex-prefeito de  Campo Grande, Marquinhos Trad (PDT), por assédio sexual. Responsável pela defesa das mulheres, o advogado Ronaldo Franco afirmou que existem indícios de que o pedetista praticou os crimes de importunação sexual e exploração sexual.

O recurso será julgado pela 3ª Câmara Criminal do Tribunal de Justiça de Mato Grosso do Sul e o relator é o desembargador Luiz Cláudio Bonassini da Silva. A apelação sinaliza que o ex-prefeito ainda não ficou livre do pesadelo enfrentado desde junho de 2022, quando a 1ª Delegacia de Atendimento à Mulher iniciou a investigação por assédio sexual.

Trancamento de ação penal no STJ

O empate na votação em uma das turmas criminais do Superior Tribunal de Justiça (STJ) o beneficiou com o trancamento do processo.

Mas a batalha do político para provar a sua inocência ainda não terminou. O Ministério Público Estadual, titular da ação penal, pode recorrer da decisão ao próprio STJ e, se necessário, ao Supremo Tribunal federal (STF).

O trancamento da ação penal não significa que Marquinhos Trad foi absolvido e muito menos que o processo foi arquivado. O mérito da ação, que irá ou não estabelecer a sua culpa, não foi julgado.

O político acabou sendo blindado pela regra processual brasileira que beneficia o réu em caso de ocorrer empate na votação dos magistrados nas turmas recursais.

A ação pode voltar a ter seu curso normal de tramitação por decisão do próprio STJ, por meio da manifestação de todos os seus membros, ou por determinação do STF.

O sucesso de Trad numa das Turmas do STJ se deve, em parte, à defesa feita pela advogada Maira Costa Fernandes, que ganhou notoriedade ao defender o jogador de futebol Neymar Júnior, acusado de crime de estupro por uma modelo. O jogador nem chegou a ser processado, pois o Ministério Público requereu o arquivamento do inquérito policial, por falta de provas. O pedido foi acatado pela Justiça.

Marquinhos Trad foi acusado de práticas de crimes sexuais em inquérito no qual figuraram como vítimas 16 mulheres.

Patrola e Marquinhos não podem mais ser convidados para a mesma festa, o que explica as retaliações que o empreiteiro tem feito a alguns familiares do ex-prefeito.

Caso Patrola

Veja:

Marquinhos Trad “escapa” da justiça, mas Patrola “amigo e sócio” continua RÉU em crimes sexuais e desvio milionário de dinheiro público.

O espaço fica reservado a qualquer manifestação de Marquinhos Trad e sua defesa.

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